terça-feira, 17 de agosto de 2010

Quando penso...

Quando penso, penso na magia da inconstância
Na beleza da instabilidade
Sinto meus pés no chão
Coração longe
Quando penso em ti, te vejo em mim
Quando penso nela, vejo a sabedoria do nada
Quando penso em nós, vejo a delícia
A delícia do não saber
Apenas ser
Quem pode nos parar?
Niguém
Nem nós mesmos
Nos vejo além,
Muito mais do que o sonho dos normais
Nós somos mais
Somos o que queremos ser
O que nos agrada
Não o padrão
Quando penso em mim,
Vejo a verdadeira
E a maldade de quem não sabe me ser
Quando vejo, penso
E não chego lugar algum
Não há o que pensar,
Sou apenas o existir.

2 comentários:

  1. eu sei que tu fez essa pra mim e pra ti, que somos loucas inconstantes! ai que coisa mais lindaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!! amei, amei. realmente, para nós duas não há o que pensar, somos APENAS EXISTIR. boh! tu é muiro boa!
    e te amo também! beijos aos montes!

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  2. Hum... Vejo que tu não é muito diferente do que eu pensava, Ana. E tu existe mesmo, como uma pessoa. Eu estava enganado... Vou ler com outros olhos aquele post que comentei.
    Agora sobre esse post, o que posso dizer com toda sinceridade? Absurdo, incoerente, esteticamente bonito... Vejo que tu afirma ser o oposto do que eu achava que tu era, tu diz ser instavel, achei que tu não mudava... Enfim, preconceito de minha parte..

    Mas, mas... Eu sei que vocês não vão querer me explicar nada disso, vou entender perfeitamente se isso acontecer... Mas vocês parecem se conformar com as perguntas não respondidas, com as dúvidas existênciais. Não saber responder essas perguntas torna minha vida sem sentido, mas tu está me mostrando que a tua vida tem sentido justamente por não saber as respostas... Encontrou sentido de ''olhos fechados'', pois de ''olhos abertos tu não chega à lugar algum''... Desculpa, isso é inconcebivel pra mim...

    Gostei do post...

    Bem pensado.

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